Gosto de recordar momentos da minha infância, passados no Bairro da minha Avó…
recordo a azáfama dos vizinhos que pintavam os muros de branco,
arranjavam os canteiros e sorriam ao ver uma dezena de petizes a correr sem parar!
A ordem daqueles dias, tão felizes, era:
saltar à corda, brincar à cabra cega, a macaca,
pónei aqui vai o pónei, macaquinho do chinês, as escondidas, e tantas outras brincadeiras, pelo meio, havia sempre lanche em casa de alguém com bolo e pão caseiro torrado
barrado com muita manteiga …
saltar à corda, brincar à cabra cega, a macaca,
pónei aqui vai o pónei, macaquinho do chinês, as escondidas, e tantas outras brincadeiras, pelo meio, havia sempre lanche em casa de alguém com bolo e pão caseiro torrado
barrado com muita manteiga …
Nas noites de verão do Bairro da minha Avó, gostava de ver os pirilampos que passeavam entre as flores do jardim enquanto ela me contava histórias de encantar
e adormecer nos seus braços…
e adormecer nos seus braços…
No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de cor...
Jorge Palma
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